Uma jornada incerta
Débora Butruce e
Orsolya Balogh
Territorialidade e cultura de fronteira
Rodrigo Corrêa Teixeira
Ciganos no Brasil: uma identidade plural
Mirian Alves de Souza
De Tarabatara a Rio cigano
Julia Zakia
Iugoslavo de nascimento, cigano por profissão¹
Eduardo Valente
Entrevista: Emir Kusturica¹
Anthony Kaufman
Latcho Drom exibido pela Cinemateca francesa¹
Raphaël de Gubernatis
A caravana cigana¹
Nick Roddick
A necessidade de trincheiras¹
Fabian Cantineri
Mais do que um olhar sobre a solidão de um órfão¹
Jugu Abraham
Ciganos é um exônimo para roma (singular: rom; em português, “homem”) e designa um conjunto de populações nômades que têm, em comum, a origem indiana e uma língua (o romani) originária do noroeste do subcontinente indiano. Essas populações constituem minorias étnicas em inúmeros países do mundo e são conhecidas por vários exônimos. O endônimo “rom” foi adotado pela União Romani Internacional (em romani: Romano Internacionalno Jekhetanipe) e pela Organização das Nações Unidas.
Na Europa, esses povos, de origem indiana e língua romani, são subdivididos em diversos grupos étnicos. Os principais deles são:
Rom (singular) ou roma (plural):
Os roma são predominantes nos países balcânicos, principalmente na Romênia, falam romani, a mais conhecida das línguas ciganas, e fazem parte do grupo mais estudado pelos pesquisadores. São divididos em subgrupos: kalderash, matchuaia, curcira, entre outros.
Calon:
Os calon são conhecidos como “ciganos ibéricos”, já que viviam na Espanha e em Portugal antes de se espalharem pelo resto da Europa e da América do Sul. São os criadores do flamenco e responsáveis pela popularização da figura da dançarina cigana. Falam a língua caló.
Sinti:
Os sinti, também chamados de manouch, são mais numerosos na Itália, no sul da França e na Alemanha. Falam a língua sintó, que alguns pesquisadores consideram como uma variação do romani.